Jogador de Copa do Mundo pode ser preso por gravar relações sexuais sem consentimento

O Jogador sul-coreano Hwang Ui-jo, do Alanyaspor, pode pegar pena de até quatro anos de prisão após ter gravado sem consentimento as relações sexuais que teve com duas mulheres

. O atleta de 32 anos estava sendo extorquido pela cunhada que tinha acesso aos vídeos e vazou as gravações na web.

De acordo com a apuração do jornal francês L’Equipe, Hwang teria registrado as relações íntimas com as diferentes parceiras em até quatro ocasiões, sem a permissão das vítimas.

O atleta já convocado pela seleção da Coréia do Sul para a Copa do Mundo de 2022, chegou a se retratar publicamente.

“Peço sinceras desculpas às vítimas que foram afetadas por minhas ações e lamento profundamente a decepção que causei a todos aqueles que se importaram e me apoiaram”, disse o sul-coreano.

Hwang gravava relações sexuais com mulheres sem consentimento das vítimas – Foto: Reprodução/X/Nottingham Forest

Em 2022, a cunhada do jogador cobrou dinheiro de Hwang para que ela não publicasse os vídeos. Após o atacante não pagar, ela criou um perfil falso nas redes sociais e vazou todos os vídeos das relações sexuais.

Após o crime, a mulher foi condenada a três anos de prisão. De acordo com o Ministério Público da Coréia do Sul, o ocorrido é considerado de alta gravidade. “O conteúdo foi amplamente distribuído dentro e fora da Coreia do Sul. A natureza do crime é muito grave”, disse o órgão.

Como está o julgamento do jogador sul-coreano?

Hwang estava sendo extorquido pela cunhada – Foto: Reprodução/Instagram

Apesar de ter pedido desculpas publicamente, o Ministério Público da Coréia do Sul acredita que a pena de quatro anos de prisão não seja suficiente.

De acordo com apuração do jornal espanhol Marca, ministério sul-coreano enxerga com suspeitas os depoimentos de Hwang.

“Ele pode ter admitido as acusações agora, mas as suas negações anteriores colocam em dúvida se ele está realmente arrependido. Uma das vítimas recusou-se a negociar e pediu uma pena severa”, afirmou o Ministério Público.

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