16 palavras que não existem em português, mas você usa e não sabia

Podemos utilizar palavras que não existem em português no dia a dia mas que são escritas de forma incorreta gramaticalmente. É importante buscar “desautomatizar” o olhar para os vocábulos na hora de fazer redações de textos dissertativos, por exemplo.

Na comunicação informal, não há nada de mais em pregar alguns termos aceitos na língua falada, mesmo que não estejam corretos. O que importa é o contexto e se a mensagem chega de forma compreensível ao ouvinte.

Entretanto, esse cenário muda em textos formais, especialmente aqueles que são avaliados por bancas examinadoras de concursos públicos. Para que você exercite o olhar crítico para sua ortografia, separamos algumas palavras comuns que utilizamos, mas estão incorretas.

Amigos falando palavras que não existem em português – Foto: Freepik/ND

Linguagem formal x informal

Diferentemente do latim, a língua portuguesa é viva e pode ser modificada com o passar do tempo, dependendo do contexto histórico. Com a tecnologia, vários vocábulos como “logar” mostraram-se relevantes para trazer significados novos e que foram incorporados à língua para atender às demandas da sociedade.

A linguagem formal é adotada em textos oficiais e seguem a norma culta da língua portuguesa. Ela deve ser usada de forma literal mesmo. Já o texto literário de uma forma geral tem a premissa da liberdade e pode trazer significados que vão além das regras que encontramos na gramática culta.

Amigos conversam sobre palavras que não-existem em português – Foto: Freepik/ND

Palavras que não existem em português, mas muita gente usa

Mas para os textos dissertativos, para que você tenha um bom desemprenho em concursos, é necessário se ater à gramática normativa e suas respectivas regras e também exceções. Assim, existem palavras erradas que precisamos evitar o máximo possível.

Confira a lista com alguns destes termos, bem como o equivalente correto:

Concerteza: Escreva separado e com “m”: com certeza;
Reinvindicar: Não podemos usar o primeiro “n”. Portanto, fica “reivindicar”;
Previlégio: Escrevemos com “i”, portanto, fica “privilégio”;
Bassoura: Sempre escreva com v: vassoura;
Descanço: Nunca usa o cedilha. Troque por s: descanso;
Paralizado: A palavra sempre deve ser escrita com s: paralisado;
Encomodar: Nunca com e, sempre com i: incomodar;
Mecher: Sempre escreva com x: mexer;
Quiz: Somente quando você estiver se referindo ao jogo e questionário com perguntas. O verbo “querer” conjugado fica: quis com “s”;
Licensa: Sempre usa cedilha para se referir à palavra. Portanto, fica “licença”;
Extender: Nunca com x, sempre com s: estender;
Extenção: Aqui, o x está empregado de forma correta, mas retire o cedilha e coloque “s” no lugar: extensão;
Oque: Sempre separado: o que;
Pq.: Abreviação usada nas redes sociais. Na norma culta, use sempre “porque”, “por que”, “por quê?” ou “porquê”;
Apartir de: Sempre separado, portanto: a partir de;
Opnião: O “p” não é mudo e precisa vir acompanhado do “i”. Portanto, “opinião”.

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