Marçal condiciona apoio em 2º turno a incorporação de propostas e diz que em outra eleição terá comportamento diferente


Com 28,14% dos votos (ou 1.719.274 ), Marçal fica em terceiro lugar e está fora da disputa pelo segundo turno da capital paulista. Marçal em coletiva.
Reprodução/ TV Globo
O candidato Pablo Marçal (PRTB), que ficou em terceiro lugar na disputa pela Prefeitura de São Paulo, atrás de Ricardo Nunes (MDB) e de Guilherme Boulos (PSOL), afirmou na noite deste domingo (6) que aprendeu muita coisa nesta campanha e que, “com certeza numa próxima eleição, eu vou ter um comportamento completamente diferente, porque é um amadurecimento”.
Disse aos eleitores para “levantarem a cabeça”. “Ninguém chegou tão longe, é uma campanha sem dinheiro público, sem padrinho político, sem tempo de TV e sem máquina municipal.”
Sobre apoio no segundo turno, disse que vai depender se Nunes aceitar incorporar algumas de suas propostas. “E tomara que o Ricardo leve em consideração algumas das nossas propostas, porque afinal de contas o eleitorado ele é exatamente o tamanho do meu eleitorado aqui em São Paulo, então, espero que ele leve em consideração, por isso os meus eleitores não abaixem a cabeça.”
A respeito do laudo falso contra Boulos, divulgado por Marçal na noite da sexta (4), disse que “jamais postaria sabendo que é um laudo falso. Mas quero pedir o mesmo empenho da polícia para gente prender o Datena por tentativa de homicídio”.
“Para mim foi um resultado extraordinário, entramos aí no dia 25/05 nessa disputa, já estavam todos fechados. Desde outubro do ano passado. E quando a gente entrou, com 5% das intenções de voto, e hoje a gente completou com o resultado espetacular de 28,14%. Com 99% das urnas apuradas, a gente termina a eleição com praticamente um terço do eleitorado do maior colégio eleitoral do Brasil. Foram 1.7 milhão de indignados em São Paulo”, afirmou.
“Quero que todos vocês, levanta a cabeça. Porque o voto que vocês depositaram nunca vai ser jogado fora eu vou carregar esse voto. E por que que eu tô falando? Que isso foi extraordinário, porque foi feito com zero de dinheiro público. Ninguém chegou tão longe, é uma campanha sem dinheiro público, sem padrinho político, sem tempo de TV e sem máquina municipal.”
E ressaltou: “Não me sinto derrotado”.

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