Eleições 2024: região de Campinas tem 1º turno de votação tranquila e com poucas filas; veja como foi


O primeiro turno das eleições 2024 nas cidades da área de cobertura do g1 Campinas foi de votação tranquila, poucas filas e ausência de problemas ou incidentes graves. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 2.534.479 eleitores estiveram aptos a votar neste domingo (6) em 7.437 seções eleitorais espalhadas pelos 31 municípios.
O g1 fez uma cobertura em tempo real e esteve em partes das cidades para trazer o clima da votação neste primeiro turno. A partir do fechamento das urnas, às 17h, o portal colocou no ar um programa especial ao vivo para trazer a apuração nas cidades. Além isso, uma ferramenta permite acompanhar o resultado em cada uma das cidades da região. Acesse aqui.
Eleição 2024 em Campinas: fila em seção eleitoral
Pedro Amatuzzi/g1
Como foi a votação deste domingo na região de Campinas?
Movimento tranquilo
Em Campinas (SP), a votação, que começou às 8h, registou algumas filas antes da abertura dos portões, mas, após o início, tudo aconteceu dentro da normalidade e a maioria da população da metrópole conseguiu votar sem demora.
Filas mais longas aconteceram apenas em algumas situações, dependendo do horário, onde o fluxo de pessoas era grande, como na Escola Estadual Dr. Tomas Alves, oo Ciclo Básico da Unicamp e no Liceu Salesiano.
Na região, a votação também foi tranquila ao longo domingo, mas os eleitores tiveram de lidar com um “mar” de propaganda eleitoral de candidatos, conhecida como “santinhos”, espalhados pelo chão, como em Campinas, Mogi Guaçu (SP) e Sumaré (SP).
Movimentação durante votação do 1º turno das eleições municipais em Campinas (SP)
Pedro Amatuzzi/g1
Incidentes em seções e boca de urna
Em relação aos incidentes, houve poucas urnas trocadas por apresentarem problemas técnicos. Veja abaixo quais e quais cidades:
Campinas: 9 urnas
Hortolândia: 4 urnas
Paulínia: 1 urna
Itapira: 1 urna
Amparo: 1 urna
Monte Mor: 1 urna
Espírito Santo do Pinhal: 2 urnas
Segundo apuração da EPTV, afiliada da TV Globo, em Campinas, sete pessoas foram detidas por praticarem boca de urna, que é quando ocorre alguma tentativa de aliciamento de eleitores para votar em determinado candidato.
Como foi o voto dos candidatos à Prefeitura de Campinas?
Dário Saadi (Republicanos), candidato à reeleição, votou por volta das 10h na Escola Cônego Manoel Garcia, no bairro Bonfim. “Espero que seja uma eleição calma, sem intercorrências, e a expectativa é muito boa. A gente fez uma campanha propositiva. Sem ataques, sem denúncias, sem tumultuar o processo. E a gente entende que ela foi bem sucedida pelo eleitorado”, disse.
Pedro Tourinho votou por volta das 10h no Ciclo Básico da Unicamp. “Nós estamos muito animados. Nossa candidatura cresceu muito nos últimos dias e a gente está convencido de que vamos ter um segundo turno. A gente foi intensificando o debate, podemos refletir os temas da cidade, mas entendemos que a cidade precisa refletir mais. Por isso, precisamos ter um segundo turno”, disse.
Já Rafa Zimbaldi (Cidadania) votou às 9h45 no Colégio Progresso, acompanhado da filha. “Ao longo dos meses a gente apresentou o plano de governo, construímos esse plano em cada bairro. A expectativa é boa, que a população vai saber reconhecer essas propostas para saúde, educação, segurança e transporte público”, disse.
Wilson Matos (Novo) votou no Colégio de Aplicação Pio XII, no Bosque, às 11h20. “Expectativa é das melhores. De todos os candidatos, eu fui o que mais trabalhei. Estou bem confiante que o trabalho foi feito”, disse.
Idosos e eleitores com mobilidade reduzida enfrentaram dificuldades
Em várias seções eleitorais da região de Campinas, foi possível ver idosos e pessoas com algum tipo de mobilidade reduzida enfrentarem algumas dificuldades para conseguir exercer o dever de cidadão.
José Carlos, de 56 anos, é morador de Indaiatuba (SP) usa cadeira de rodas. Mesmo diante obstáculos enfrentados para chegar até o local de votação, ele fez questão de comparecer.
“A gente tem que votar em uma pessoa que você possa cobrar dela amanhã ou depois, né? Então, tem que avaliar muito o candidato durante a campanha para poder decidir”, disse.
Questionado sobre a votação e a acessibilidade das seções, ele comentou que a cadeira motorizada ajuda a chegar em locais de difícil acesso.
“Tinha um carro parado na guia rebaixada, por exemplo. Aí eu acho injusto, né? É difícil e complica a vida de quem está tentando exercer seu voto”, lamentou.
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