Morre Sammy Basso, o paciente mais velho do mundo com a ‘doença do envelhecimento’

Condição, também chamada de progéria ou Síndrome de Hutchinson-Gilford, causa um envelhecimento precoce e afeta o desenvolvimento das células do corpo, que envelhecem e morrem muito mais rápido (cerca de sete vezes em relação à taxa normal). Sammy Basso, o paciente mais velho do mundo com a “doença do envelhecimento”, morreu no último sábado (5) aos 28 anos, informou a família do italiano que vivia com a rara Síndrome de Hutchinson-Gilford.
A condição, também chamada de progéria, causa um envelhecimento precoce e afeta o desenvolvimento das células do corpo, que envelhecem e morrem muito mais rápido (cerca de sete vezes em relação à taxa normal).
Segundo a agência de notícias Ansa, Basso estava jantando com sua família em um restaurante em Treviso, no norte da Itália, quando se sentiu mal e morreu.
Nascido em 1º de dezembro de 1995 em Thiene, uma comuna italiana da região do Vêneto, também ao norte do país, ele se formou em Ciências Naturais pela Universidade de Pádua em 2018, com uma tese sobre terapias para retardar a progressão da sua doença.
A progéria não afeta as condições mentais. Segundo a Fiocruz, a morte precoce é causada principalmente por aterosclerose, o acúmulo de placas de gordura e cálcio nas paredes das artérias.
A doença não tem cura, mas remédios para doenças cardiovasculares e para fortificar os ossos costumam ser usados.
Basso fundou também a Associação Italiana de Progéria Sammy Basso (Aiprosab) e recentemente, recebeu o Prêmio de Jornalismo Paolo Rizzi em Veneza, que reconheceu sua coragem e resiliência.
A família do italiano agradeceu pelo tempo compartilhado com ele, ressaltando que Basso ensinou a todos a viver a vida com intensidade, apesar das suas dificuldades.
Em suas últimas entrevistas, ele enfatizou a importância de agir e não “precisar ser perfeito”, afirmando que “o importante é fazer, e nunca é tarde para realizar algo”.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.