‘Tem que fazer todo mundo do clube se mexer’, diz Ney Franco sobre protestos da torcida do JEC

A paciência da torcida do JEC com o time acabou no empate contra o Figueirense na tarde deste sábado (5), na Arena Joinville. Ainda sem vencer na Copa Santa Catarina, o Tricolor acumula, agora, cinco empates consecutivos e o time ouviu os protestos que vieram da arquibancada ainda na reta final da partida e após o apito final.

Torcida do JEC protestou após mais um empate na Copa SC, o quinto consecutivo – Foto: JEC/Divulgação/ND

Com gritos de “tem que ter raça pra jogar no Tricolor”, “vergonha” e cobranças à diretoria, a torcida manifestou o descontentamento com a campanha da equipe na competição.

Em coletiva após a partida, o técnico Ney Franco falou sobre os protestos. “Eu tenho que aceitar tudo que vem deles porque não está faltando apoio, a torcida tem vindo ao estádio. Essas cobranças no final do jogo só mudam quando tivermos a vitória e não conseguimos isso hoje”, falou.

Das cinco partidas disputadas até aqui, quatro delas foram diante da torcida, na Arena Joinville, uma como visitante. Apesar das críticas, o treinador admitiu que a equipe precisa demonstrar mais para fazer jus ao apoio do torcedor. O JEC tem a melhor média de público da Copinha e neste sábado, mais de 5,5 mil torcedores foram à Arena Joinville.

“É uma manifestação válida, de cobrança e tem que fazer todo mundo do clube se mexer. Eu, como treinador, tenho que arrumar soluções técnicas e táticas para melhorar a equipe. Os atletas também se mexer dentro de campo. Isso [as cobranças] é algo normal no futebol”, finalizou.

O JEC tem mais dois jogos na primeira fase, contra a Chapecoense, fora de casa na próxima rodada e ainda tem mais uma partida diante da torcida, quando enfrenta o Hercílio Luz.

 

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