Caso Priscila Brenda: Namorado é condenado a 18 anos de prisão por morte de adolescente que desapareceu há 11 anos


Paulo Vitor Azevedo foi condenado a 18 anos de prisão em regime fechado. O amigo dele, Claudomiro Marinho, também acusado do crime, foi inocentado pelo Júri.
Priscila Brenda Martins desapareceu em Pires Belo, distrito de Catalão, Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
Depois de 11 anos, o acusado de matar e esconder o corpo da adolescente Priscila Brenda Martins, de 14 anos, foi julgado e condenado na sexta-feira (28), em Catalão. O então namorado de Priscila, Paulo Vitor Azevedo, hoje com 30 anos, foi condenado a 18 anos de prisão, inicialmente em regime fechado. Já o amigo dele, Claudomiro Marinho Júnior, hoje com 31 anos e que também havia sido acusado de participar do crime, foi inocentado.
O g1 não conseguiu localizar a defesa de Paulo Vitor. O espaço permanece aberto.
Priscila foi vista pela última vez no dia 11 de dezembro de 2012, entrando no carro de Paulo Vitor em Pires Belo, distrito de Catalão. Uma reconstituição do dia em questão chegou a ser feita pela polícia, com o objetivo de auxiliar nas investigações.
Em 2018, a mãe da menina, a comerciante Luciene Pereira da Silva Martins, declarou que não descansaria até que os responsáveis fossem punidos. Nesta sexta, depois de 11 anos, um Júri finalmente deu o veredito que condenou Paulo Vitor e inocentou Claudomiro.
A intenção inicial da acusação era a condenação dos dois. No entanto, a promotoria não deve recorrer da sentença.
Relembre o caso
Na época do desaparecimento de Priscila Brenda, testemunhas disseram à Polícia Civil de Goiás (PCGO) que a menina foi vista pela última vez entrando no carro de Paulo Vitor, que estava acompanhado do amigo, Claudomiro.
Ao g1, em 2014, a delegada responsável pelo caso, Alessandra Maria de Castro, afirmou que, apesar do corpo da garota nunca ter sido encontrado, há fortes indícios de que ela tenha sido assassinada e que, por isso, a dupla foi indiciada por homicídio e ocultação de cadáver
O namorado chegou a ter o mandado de prisão temporária expedido pela Justiça em dezembro de 2013, mas não foi preso por estar foragido. O mandado foi revogado quando o suspeito se apresentou espontaneamente em fevereiro de 2014.
Durante depoimento, Paulo Vitor disse que esteve com Priscila no dia, mas que a adolescente não entrou no carro dele e nem saiu da cidade em sua companhia. Paulo Vitor e Claudomiro foram presos em 2014, mas foram soltos para responder ao processo em liberdade até o julgamento, que aconteceu na última sexta-feira (28).

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