Quatro bairros de Aracaju têm alto índice de infestação pelo Aedes aegypti


As informações são do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). Assim como dengue e zika, o chikungunya também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti
GETTY IMAGES/ arquivo
Quatro bairros de Aracaju apresentaram índice de 9,3%, considerado alto risco de surto ou epidemia são eles: Lamarão, Suissa, Luzia e Porto Dantas. As informações são do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), que foi divulgado, nesta quarta-feira (26), pela Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo o LIRAa, estes quatro também apresentaram índice de infestação de 4,2 em criadouros do mosquito localizados em lavanderias, tonéis, caixas d’água, ralos e plantas.
O relatório apontou ainda que a capital tem 1,6%, considerado médio para infestação Aedes aegypti. Em relação ao último LIRAa, realizado em janeiro, o índice de infestação predial apresentou aumento de 14,2% (de 1,4 para 1,6). No entanto, a classificação de risco permanece a mesma.
Em Aracaju, 14 bairros (32,5%) estão classificados como baixo risco (satisfatório), 25 bairros (58,2%) como médio risco (alerta).
O LIRAa é realizado a cada dois meses e objetiva mapear a incidência do mosquito para nortear as ações de combate promovidas pelo município.
Locais de infestação
Ainda de acordo com o levantamento, o criadouro mais importante na capital continua sendo os depósitos de armazenamento de água ao nível do solo, como as lavanderias e tonéis, tendo o percentual de 54% dos locais encontrados com foco, contudo apresentou uma redução de 14,15% em relação a janeiro 2023.
Depósitos domiciliares (vasos e pratos de plantas, ralos, lajes, sanitários em desuso) apresentaram índice de 37,3%, um aumento de 26,9% frente ao índice apresentado em janeiro, que foi de 29,4%.
Em relação a lixo e entulho como criadouros, comparado com o último levantamento, verifica-se aumento de 7,1%; neste LIRAa não foi encontrado foco de mosquito Aedes aegypti em terrenos baldios.
Mortes e casos
Até o momento, foram confirmados 69 casos de dengue, com dois óbitos; 66 casos de chikungunya e três de zika. A Secretaria Municipal da Saúde alerta para a participação da população no combate ao Aedes aegypti, somando-se às ações realizadas diariamente pelos agentes de endemias e evitando acúmulo de água de maneira incorreta em recipientes abertos.
Sintomas dengue, chikungunya e zika
g1/Arquivo

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