Audiência pública debate sobre a segurança no ambiente escolar em Santarém

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A audiência proposta pelo vereador Josafá Gonçalves, foi realizada na manhã desta quinta-feira (27). Audiência pública debateu a segurança no ambiente escolar em Santarém
Zé Rodrigues/TV Tapajós
Foi realizada na manhã desta quinta-feira (27), uma audiência pública na Câmara dos Vereadores para debater a segurança no ambiente escolar em Santarém, oeste do Pará.
A audiência foi proposta pelo vereador Josafá Gonçalves com o objetivo de propor alternativas para combater o pânico gerado pelos últimos ataques registrados no país, além de discutir alternativas para garantir a segurança das escolas.
Participaram do debate o secretário regional de Governo, o juiz da Vara da Infância e Juventude, comissão dos direitos da criança e adolescente da OAB, integrantes do sistema de segurança pública do estado, diretores de escolas do estado e do município, da rede particular, Conselho Tutelar e sindicato dos profissionais da educação.
“Nós tomamos essa iniciativa para que gente pudesse esclarecer para a sociedade, o que nós estávamos fazendo, e imediatamente o nosso governador Helder encaminhou pra Assembleia Legislativa do estado um projeto de lei criando vários programas. Dentre eles, o denominado ‘escola segura’. Então hoje 48 escolas estaduais já estão matriculadas nesse programa através dos seus diretores e vice-diretores, então agora é acompanhar. E a Polícia Civil continua com a sua inteligência investigando toda e qualquer movimentação que venha acontecer nessa direção”, explicou o secretário regional de governo, José Maria Tapajós.
Em Santarém, um comitê foi montado com a participação das forças de segurança do estado para gerir esse tipo de ameaça.
“Temos parcerias com a polícia militar principalmente no projeto do policiamento comunitário. Houve um aumento e um interesse muito grande da polícia militar em dar esse suporte pra Secretaria de Educação visitando todas as escolas. A gente sabe que esse essa é só uma ação, ela não é a solução para o problema, mas esse comitê está trabalhando intensamente no sentido de promover ações que possam auxiliar as escolas na resolução desse problema ou pra pelo menos minimizar esse problema”, ressaltou Jéssica Ninas, assessora pedagógica da Semed.
Foi destacado que muito dos jovens que cometem esses ataques são ou foram vítimas de bullying, têm dificuldade de relacionamento ou vivenciam a violência em casa, e isso ressalta a necessidade de investir no acompanhamento psicológico.
O Comandante regional da polícia militar, Félix Júnior, destacou que recebeu determinação do governador Helder Barbalho pra que mantenha as rondas a polícia nas escolas.
“Em princípio agora, nós estamos trabalhamos na situação de educação, e tentando de alguma forma ajudar os professores e bons alunos numa questão de segurança no intuito de tentar resistir. Principalmente em situação de drogas, orientação contra bullying. Não foi na nossa cidade, mas o efeito que causou foi devastador. Foi um efeito de terrorismo mesmo que muitas pessoas ficaram preocupadas. São nossos filhos, e influenciou diretamente na segurança a importância da audiência pública até pra ouvirmos dos seguimentos da sociedade no que tanto buscarmos meios de mecanismos um sentido de coibir a violência nas escolas”, ressaltou o comandante regional da polícia militar.
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