Ministério Público do DF denuncia suspeito de divulgar fotos de Marília Mendonça e outros cantores após morte

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André Felipe de Souza Alves Pereira, de 22 anos, é acusado de propagar ideias nazistas, racistas e xenofóbicas. MPDFT pediu retirada do perfil do acusado das redes, links de divulgação de imagens e vídeos. Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), em imagem de arquivo
TV Globo/Reprodução
O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) fez uma denúncia contra o acusado de divulgar fotos de corpos de cantores após a morte por incitação ao crime e concurso material de crimes. As imagens de Marília Mendonça, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz foram feitas para perícia no Instituto de Medicina Legal (IML) (veja detalhes abaixo).
O Ministério Público diz ainda que, além de publicar as imagens dos cantores, André Felipe de Souza Alves Pereira, de 22 anos, propagou ideias nazistas, racistas e xenofóbicas por meio de sua rede social, motivo pelo qual ele também foi denunciado.
De acordo com o Ministério Público, André teria feito publicações em redes sociais com a cruz suástica – símbolo do nazismo –, incitado preconceito contra nordestinos, chamando-os de “escória” e atentado contra a segurança e funcionamento de atividades escolares.
O MPDFT pediu a retirada do perfil do acusado das redes, bem como os links de divulgação das imagens e vídeos.
“Em perfil no Twitter, o denunciado faz postagens de cunho violento, incentivo a mortes e com armas. A data de criação do perfil, o nome utilizado e as publicações realizadas indicam que o acusado tinha o escopo de disseminar e ampliar o terror e o pânico já instaurado”, disse o MP.
Fotos do IML
André foi preso em flagrante no dia 17 de abril após usar uma rede social para propagar imagens de artistas como Marília Mendonça, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz, feitas para perícia no Instituto de Medicina Legal (IML).
Segundo a Polícia Civil, as investigações apontam que as imagens foram obtidas de forma ilegal e distribuídas de forma indiscriminada na internet. No Brasil, a pena para quem pratica o crime de vilipêndio de cadáver pode ser de detenção de 1 a 3 anos e pagamento de multa, conforme previsto no art. 212 do Código Penal.
“O acusado fez uso ainda de documento identidade falso e atentou contra a segurança e funcionamento das atividades escolares, por ter divulgado na internet publicações exaltando, recordando em homenagem e incentivando novos atentados em 20 de abril de 2023”, disse o Ministério Público.
Segundo o órgão, as penas somadas para os crimes podem chegar de 10 a 31 anos de prisão.
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