CPI dos Atos Antidemocráticos: distritais aprovam reconvocação de general Augusto Heleno


Um dia antes de data marcada para depoimento, militar afirmou que não iria à CPI. Augusto Heleno era chefe do GSI durante o governo de Jair Bolsonaro. O ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional
Marcos Corrêa/Presidência da República
Os deputados distritais aprovaram, na manhã desta quinta-feira (27), um requerimento de reconvocação do general Augusto Heleno na CPI dos Atos Antidemocráticos, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
O militar desistiu de participar da reunião, na última terça-feira (18), um dia antes da data marcada para o seu depoimento. Ao deputado Chico Vigilante, presidente da CPI, Heleno afirmou que foi aconselhado por amigos e advogados a não comparecer. Nas palavras do deputado, o general teria dito que era para “não botar mais gasolina”.
A CPI da CLDF apura os atos terroristas ocorridos em Brasília nos dias 12 de dezembro de 2022 e 8 de janeiro de 2023. O general Augusto Heleno foi chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), no governo de Jair Bolsonaro (PL).
Em 12 de dezembro, apoiadores radicais de Bolsonaro deflagraram uma série de atos de vandalismo na capital federal e danificaram e incendiaram carros e ônibus. Em 8 de janeiro, grupos terroristas invadiram e depredaram as sedes dos três poderes.
Veja as datas dos próximos depoimentos:
4 de maio: Adauto Lúcio Mesquita, empresário suspeito de financiar o acampamento no Quartel-General do Exército, em Brasília;
11 de maio: coronel Fábio Augusto Vieira; ex-comandante-geral da PM;
18 de maio: general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto;
25 de maio: José Acácio Serere Xavante, indígena preso em 12 de dezembro, dia de ataques à sede da Polícia Federal, em Brasília.
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