Caso Bruno e Dom: justiça começa a ouvir testemunhas de defesa


A princípio, além da última testemunha de acusação, deveriam ter sido ouvidos dois dos 10 nomes arrolados de defesa. No entanto, a defesa preferiu interrogar apenas um. Audiência do caso Bruno e Dom
Rôney Elias/Rede Amazônica
A Justiça Federal retomou, nesta terça-feira (11), a audiência de instrução e julgamento sobre os assassinatos do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, ocorridos em junho do ano passado, no Vale do Javari, no Amazonas. Foram ouvidas duas testemunhas, sendo a última de acusação e a primeira da defesa.
Nesta primeira fase do julgamento, a justiça vai decidir se os réus Amarildo da Costa Oliveira, o “Pelado”, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos santos”, e Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha” vão à júri popular.
A audiência sobre o caso iniciou no dia 20 de março e foi suspensa no dia 22, após três dias marcados por problemas técnicos. Ao todo, já foram ouvidas 8 testemunhas de acusação e uma de defesa.
Nesta terça, a sessão começou por volta das 9h30, em formato semipresencial. O ato foi presidido pelo juiz da Vara Federal de Tabatinga, Fabiano Verli. A princípio, além da última testemunha de acusação, deveriam ter sido ouvidos dois dos 10 nomes arrolados de defesa. No entanto, a defesa preferiu interrogar apenas um.
Já os réus devem ser ouvidos na segunda-feira (17), mas a defesa diz que ainda não sabe se os interrogatórios serão realizados, uma vez que há problemas de internet nos presídios onde eles estão detidos.
Os advogados também afirmam que, além de ouvir as testemunhas e os réus, querem ouvir os peritos que fizeram os laudos das mortes de Bruno e Dom.
*Com colaboração de Rôney Elias, da Rede Amazônica.
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