Pedreiro que matou e concretou jovem debaixo de escada é condenado a quase 30 anos de prisão


Joice Maria da Glória Rodrigues, de 25 anos, foi estrangulada com uma camisa. O corpo dela foi ocultado na obra em que o condenado trabalhava, em São Vicente, SP. Joice Maria da Glória Rodrigues, de 25 anos, havia desaparecido em São Vicente, SP
Arquivo Pessoal/g1 Santos
O pedreiro Jonathas Soares de Santana, de 37 anos, foi condenado a 29 anos e dez meses de prisão pela morte de Joice Maria da Glória Rodrigues, de 25, que ficou desaparecida por oito dias e foi encontrada concretada em uma parede em São Vicente, no litoral de São Paulo. O julgamento aconteceu na noite de terça-feira (11).
A vítima foi dada como desaparecida em 27 de setembro de 2021, após ter saído de casa dizendo que visitaria o avô. A equipe da 3ª Delegacia de Homicídios conduziu o caso que resultou na prisão de Jonathas, agora condenado.
Edmilson Veríssimo da Silva, de 56 anos, foi detido no mês posterior ao sumiço da jovem suspeito de ter tido participação no crime. Ele, que ainda aguarda julgamento, afirmou às autoridades policiais ter estrangulado Joice usando uma camiseta, e que Jonathas o ajudou.
Durante as investigações, os policiais descobriram que a jovem havia visitado um pedreiro em um terreno em obras, onde os restos mortais de Joice foram encontrados. Jonathas colocou o corpo da vítima debaixo da escada e concretou a parede do imóvel, no bairro Esplanada dos Barreiros.
Desaparecimento
Corpo foi encontrado em vão de escada em obra de São Vicente, SP
Reprodução/Polícia Civil
A jovem Joice Maria da Glória Rodrigues, de 25 anos, foi encontrada morta e concretada em uma parede de um imóvel em construção, em São Vicente, no litoral de São Paulo. A Polícia Civil localizou o corpo da vítima em 5 de outubro de 2021.
Ela havia sumido após visitar o avô, que mora no bairro Parque Bitaru, na Área Insular. O marido de Joice foi o último a ter contato com a jovem, em 26 de setembro. De acordo com a família, a vítima tinha ligado para dizer que estava em um ponto de ônibus prestes a voltar para casa, no bairro Quarentenário.
“Ela disse que estava no ponto para pegar a condução e ia para casa. Ele ficou esperando ela, mas o tempo foi passando e ela não apareceu”, disse à época a irmã da vítima Maria da Glória Rodrigues.
Os familiares passaram a ligar para o telefone dela, mas as chamadas terminavam na caixa postal. Eles também fizeram o trajeto que ela percorreria até chegar em casa em busca de pistas, mas as tentativas foram em vão.
O caso só chegou a um desfecho após a polícia começar a investigar e chegar a Jonathas, que confessou ter cometido o crime.
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