AP recebe 600 testes rápidos de hanseníase e capacita profissionais para realização do exame


Conforme o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde de 2016 a 2020, o estado do Amapá registrou 480 casos da doença. Brasil é o segundo país com mais casos de hanseníase no mundo, atrás apenas da Índia
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Recentemente, o Ministério da Saúde enviou uma remessa de 600 testes rápidos de hanseníase para o estado do Amapá. Essa medida faz parte de um programa para oferecer esse tipo de exame em alguns estados do Brasil. A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) do Amapá será responsável por treinar os profissionais de saúde para realização dos testes.
O treinamento começa nesta quinta-feira (27) e será destinado a médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, farmacêuticos, biólogos e fisioterapeutas dos municípios do estado.
A capacitação é fundamental para que os profissionais da saúde possam realizar o exame com segurança e eficiência, garantindo o diagnóstico precoce da hanseníase e o tratamento adequado dos pacientes.
Conforme o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde de 2016 a 2020, o estado do Amapá registrou 480 casos de hanseníase. Segundo o mesmo documento, o estado apresentou um dos menores números de casos da doença em todo o país durante esse período.
Sobre a Hanseníase
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que afeta principalmente a pele e os nervos periféricos. A doença é transmitida por meio do contato prolongado e próximo com uma pessoa infectada que não está em tratamento.
A transmissão da hanseníase ocorre por meio das vias respiratórias, quando uma pessoa infectada tosse ou espirra, e a bactéria é expelida para o ar. Também pode ocorrer por meio do contato direto com a pele de uma pessoa infectada, especialmente se a pessoa que entra em contato com a bactéria tiver uma ferida ou lesão na pele.
A hanseníase afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, os olhos e o nariz. Os sintomas incluem manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas na pele, diminuição da sensibilidade ao toque, dor ou formigamento nos membros, perda de força muscular, ulcerações nas extremidades do corpo, alterações na voz e nos olhos, entre outros.
A doença pode ser tratada com antibióticos, especialmente se diagnosticada precocemente. O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e é fundamental para evitar a transmissão da doença e prevenir as sequelas e incapacidades decorrentes da hanseníase.
A doença não é contagiosa, mas sim transmitida por meio de contato prolongado e próximo com uma pessoa infectada. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para o controle da doença e a prevenção das incapacidades e deformidades decorrentes da hanseníase.
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