Tarcísio descarta detector de metal e prevê policiais da reserva nas imediações de escolas


No interior das unidades, ideia é colocar segurança privada desarmada, segundo governador de SP. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, durante visita e Campinas
João Alvarenga/g1
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse ao blog que não vê como prioridade o uso de detectores de metal em escolas- e descartou nesse momento sua implementação.
“Quanto ao detector de metal, ficaria muito triste com isso. Temos que construir um ambiente seguro. O que o aluno precisa levar na mochila é caderno, borracha: não faca”, disse Tarcísio.
Como o blog adiantou, o governo federal lançou um edital para oferecer R$ 150 milhões aos estados e municípios reforçarem a segurança nas escolas. Segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino, o dinheiro poderá ser usado da forma como os gestores entenderem – inclusive para instalar detectores de metal, se julgarem necessário.
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A oferta do dinheiro ocorre num momento em que vários governadores e prefeitos buscam ampliar a proteção à comunidade escolar após ataques que mataram uma professora morta em São Paulo e quatro crianças em Santa Catarina nas últimas semanas.
Policiais da reserva
Tarcísio também disse que, após avaliar com sua equipe o uso de PMs aposentados na escola, antecipado pelo blog, o governo de SP acha melhor colocar seguranças privados dentro das escolas, e que policiais da reserva devem ser usados para reforçar a segurança nas imediações delas, não dentro – um estudo feito nos Estados Unidos não encontrou evidências de que a presença de policiais em unidades de ensino tenha aumentado a segurança nesses locais.
“Dentro da escola precisa ser quem cria vínculo com a comunidade escolar: que sabe o nome do aluno, sabe o time que ele torce, conhece todo mundo. A chave é criar o vínculo e devolver essa sensação de segurança às escolas”.
O governador ainda vai detalhar quantos seguranças desarmados serão contratados e como eles vão agir.
O governador também diz pretender criar um aplicativo para que professores possam informar a condutas de alunos que gerem alguma desconfiança.
“O professor lança uma desconfiança e isso vai acionar as secretarias de Saúde e de Segurança”, diz Tarcísio.

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