FOTOS: Visita do Papa João Paulo II a Florianópolis completa 33 anos

Há 33 anos, no dia 17 de outubro de 1991, a chegada do Papa João Paulo II a Florianópolis marcava toda Santa Catarina e o país. Foi a primeira e única vez em que um líder mundial da Igreja Católica esteve no Estado, em um momento que, mesmo após três décadas, é lembrado com carinho.

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Papa João Paulo II visitou Florianópolis em 1991 para a beatificação de Madre Paulina – NDTV/Reprodução

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Papa João Paulo II visitou Florianópolis em 1991 para a beatificação de Madre Paulina – NDTV/Reprodução

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Papa João Paulo II visitou Florianópolis em 1991 para a beatificação de Madre Paulina – NDTV/Reprodução

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Papa João Paulo II visitou Florianópolis em 1991 para a beatificação de Madre Paulina – NDTV/Reprodução

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Papa João Paulo II visitou Florianópolis em 1991 para a beatificação de Madre Paulina – NDTV/Reprodução

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Papa João Paulo II visitou Florianópolis em 1991 para a beatificação de Madre Paulina – NDTV/Reprodução

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Antônio Henrique Bulcão Viana e a esposa recebendo o Papa João Paulo II, em visita à Florianópolis, no ano de 1991 – MPSC/ND

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Papa João Paulo 2°, dom Eusébio Oscar Scheidt (centro), arcebispo da Arquidiocese de Florianópolis, e o coordenador da viagem do pontífice ao Estado, padre Vilmar Adelino Vicente, no Palácio Episcopal, na Capital, em outubro de 1991 – Divulgação/ND

A visita foi marcada pela beatificação de Madre Paulina, hoje Santa Paulina, que nasceu na Itália, mas viveu boa parte de sua vida em Nova Trento e teve seus milagres reconhecidos pela Igreja.

“Pelas ruas em que ele passava, havia um aglomerado de muitas pessoas para aplaudi-lo e cumprimentá-lo. Ele era detentor de um carisma que a minha geração não viu nada igual”, relembra o jornalista Moacir Pereira.

O padre Vilmar Vicente foi o coordenador da visita e conta que a organização levou cerca de um ano. “Ninguém está preparado para uma coisa assim, é complexo demais, não dá para errar”, conta.

Entre os pontos que chamaram a atenção na visita, esteve a preocupação e a facilidade com que o Papa se comunicou com os brasileiros. “Ele sempre teve a preocupação com as diversas línguas e conseguia se ‘defender’ bem em português”, destaca o padre Vilmar.

O Papa chegou a Florianópolis no início da noite de 17 de outubro e, após deixar o aeroporto, seguiu de helicóptero até a Academia da PM. Depois, de papamóvel, acenou para a multidão que o aguardava na avenida Beira-mar Norte e passou a noite no Colégio Catarinense.

A missa de beatificação da Madre Paulina, canonizada anos mais tarde, foi realizada no aterro da Baía Sul na manhã do dia seguinte. A imensa cruz de ferro trançado que marcou a celebração está atualmente no Santuário de Madre Paulina, em Nova Trento.

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