Dor no corpo? Pode ser fibromialgia; veja o que é a doença e quais são os sintomas

A fibromialgia é uma síndrome crônica, caracterizada pela dor generalizada e outros sintomas, como fadiga, rigidez matinal, ansiedade, depressão e insônia.

Fibromialgia é uma doença crônica – Foto: Freepik/ND

A médica reumatologista e coordenadora do Centro de Infusão do Hospital Unimed, Daniele Patrícia Dal Bosco, explica que a causa exata da síndrome ainda é desconhecida.

Contudo, algumas pesquisas indicam uma relação entre a fibromialgia e problemas no sistema nervoso central, fazendo com que o cérebro do paciente interprete os sinais de dor de forma anormal, tornando a dor mais intensa do que seria em pacientes sem a condição.

Uma série de sintomas estão associados à fibromialgia, como fadiga generalizada, rigidez matinal, dor de cabeça, ansiedade, depressão, distúrbios de sono e distúrbios cognitivos, como falta de atenção e esquecimentos, explica a médica.

Ela afirma que a síndrome atinge cerca de 2% da população, e afeta principalmente as mulheres,  sobretudo entre 30 e 55 anos de idade.

“O diagnóstico continua sendo um desafio para os médicos, já que não há nenhum exame de laboratório ou de imagem que comprovem a síndrome. Este é realizado a partir da história clínica do paciente, do tempo do quadro clínico e das características da dor. Os exames complementares são úteis para descartar outras doenças que mimetizem essa síndrome”, explica Daniele.

Causas da síndrome ainda não foram explicadas – Foto: Pixabay/Ilustrativa/Reprodução/ND

Sintomas da fibromialgia

Segundo o Hospital Albert Einstein, o sintoma principal da fibromialgia é a dor generalizada e crônica, envolvendo tanto a região da coluna quanto os membros.

A dor costuma ser de difícil localização e geralmente envolve a região dos músculos e tendões.

Além da dor, outros sintomas são também muito frequentes:

Distúrbios do humor;
Má qualidade do sono;
Dificuldade de concentração;
Fadiga;
Dor de cabeça.

Tratamento

A síndrome envolve tratamento multidisciplinar, com médicos, fisioterapeutas, educadores físicos, psicólogos, entre outros.

Remédios podem ser prescritos por um especialista para aliviar os sintomas, porém, a prática de exercícios físicos, terapias psicológicas e educação do paciente a respeito da doença são fundamentais.

As atividades físicas, por exemplo, podem reduzir sintomas como a fadiga quando praticado de forma regular e bem orientado, melhorando o condicionamento físico, a força muscular e a flexibilidade.

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