Relembre as propagandas mais famosas de Washington Olivetto: ‘o primeiro a gente nunca esquece’

Uma das mais brilhantes mentes da publicidade brasileira, Washington Olivetto morreu aos 73 anos neste domingo (13), no Rio de Janeiro, enquanto se recuperava de uma cirurgia no pulmão. Ele é responsável pela criação de comerciais icônicos que marcaram o imaginário popular, como o “Garoto Bombril” e o “Casal Unibanco”.

Washington Olivetto criou diversas campanhas publicitárias que marcaram o imaginário dos brasileiros – Foto: J.Somensi/Reprodução/ND

Relembre as mais icônicas propagandas de Washington Olivetto

Desde 1969, aos 18 anos, Olivetto atua na área de publicidade, quando começou como redator em uma agência. Ele é o criador de algumas das campanhas de maior sucesso do país.

“O primeiro sutiã a gente nunca esquece”

Uma peça publicitária que está na mente de quem viveu nos anos 80 é a do sutiã Valisère. A propaganda mostrava uma adolescente chegando em casa, atirando a mochila no chão e encontrando um sutiã que tinha acabado de ganhar. O comercial termina com ela experimentando o acessório diante do espelho.

O comercial chamou atenção por tratar de uma forma delicada a passagem de uma mulher da infância para a adolescência.

Garoto Bombril

Por mais de 30 anos, os comerciais da empresa de lã de aço foram estreladas por Carlos Moreno, o “Garoto Bombril”. Um produto simples, do cotidiano, foi popularizado por Olivetto e conquistou o público brasileiro de maneira que o nome da marca tornou-se sinônimo do próprio produto.

DDD da Embratel

Um serviço de pouco carisma foi transformado por Olivetto em uma campanha publicitária de grande prestígio dos brasileiros.

Na peça, três meninos vestindo macacões coloridos cantavam um jingle que ficava na cabeça de todos os brasileiros que viveram nos anos 90.

Casais do Unibanco

Inspirada em séries de sitcom que faziam grande sucesso nos anos 90 e início dos anos 2000, Washington Olivetto criou uma campanha publicitária da Unibanco.

Ao todo, foram 80 peças idealizadas pelo publicitário, chegando ao fim em 2003. Nomes como Luiz Fernando Guimarães e Débora Bloch deram vida aos casais dos comerciais que se tornaram “queridinhos” do público.

Cachorro da Cofap

Imagine criar uma propaganda tão icônica que a demanda por uma raça de cachorro começa a aumentar? Foi o que fez Olivetto na década de 90, quando lançou o comercial da Cofap, empresa do ramo de peças automotivas.

No comercial, Olivetto colocou alguns cachorros “salsichinha” em situações adversas, como pedindo esmola na rua para trocar os amortecedores do carro da sua família ou impedindo que a família saia para viajar, com medo de ficar sozinho.

Com o protagonismo dos cachorrinhos nos comerciais, a demanda pela raça do cachorro em pet shops aumentou em todo o país.

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