Sheila Lemos vence na urna em Vitória da Conquista, mas ainda não pode ser considerada eleita; entenda caso ‘anulado sub judice’

Candidatura da atual prefeita está “sub judice”. Julgamento de recurso no TSE deve definir resultado da eleição. Embora tenha conquistado mais de 58,83% dos votos para a Prefeitura de Vitória da Conquista, a atual prefeita Sheila Lemos (União) ainda não pode ser considerada eleita. Isso porque a Justiça Eleitoral da Bahia a julgou inelegível, mas a candidata entrou com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Como o julgamento definitivo não ocorreu até este domingo (6), data da eleição em primeiro turno, os votos para Sheila aparecem como “anulado sub judice”. Na prática, eles serão desconsiderados até que o julgamento seja concluído.
Com 100% das urnas apuradas, Waldenor (PT) foi o segundo mais votado, com 26,74% dos votos, seguido por Lúcia Rocha (MDB) e Dr Marcos Adriano, com 11,14% e 3,29% dos votos respectivamente.
Polêmica na justiça
A candidatura de Sheila Lemos foi indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) no último dia 23 de setembro. Na ocasião, a maioria dos magistrados entendeu que a prefeita e sua mãe, Irma Lemos, somavam três mandatos consecutivos da mesma família.
Em 2020, Sheila havia sido eleita vice-prefeita na chapa encabeçada por Herzem Machado, mas o então prefeito faleceu em março de 2021 após três meses internado. Antes disso, no mandato 2017-2020, Irma Lemos foi a vice de Gusmão.
Diante disso, o TRE-BA votou pelo indeferimento do que entendeu como uma terceira candidatura da família. A equipe de campanha de Sheila recorreu contra a decisão.
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