Apenas um dos cinco candidatos à Prefeitura de Suzano cita ‘periferia’ no plano de governo


Levantamento do g1 aponta que apenas dois postulantes ao cargo de prefeito de Mogi mencionam propostas ligadas ao assunto. Planos de governo são documentos que candidatos a prefeito devem submeter à Justiça Eleitoral. Caian Zambotto, Gerice Lione, Pedro Ishi, Sergio do Povo e Walmir Pinto
g1/divulgação
Apenas um dos cinco candidatos à Prefeitura de Suzano nas eleições de 2024 cita proposta para áreas periféricas no plano de governo no plano de governo, segundo levantamento do g1 feito com base nos dados dos candidatos que constam no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O primeiro turno das eleições deste ano acontece neste domingo (6).
As propostas de governo são documentos que todo candidato a prefeito deve submeter à Justiça Eleitoral e os documentos ficam disponíveis no site do TSE.
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Em Suzano, somente um dos candidatos apresenta uma única proposta que menciona um termo ligado à periferia. Os outros quatro candidatos nem mesmo mencionam a palavra “periferia” ou outros termos similares nos planos de governo.
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Regiões periféricas de Suzano são as que mais sofreram estragos e danos por conta de chuvas, por exemplo, nos últimos anos. Além disso, são as áreas com frequentes reclamações de falta de pavimentação.
A psicóloga e socióloga Marina Alvarenga afirma que a falta de propostas para as áreas periféricas da cidade demonstra a invisibilidade dos candidatos à população que vive nessas regiões.
“As políticas públicas emanam da identificação das demandas sociais. Se não as conheço, não consigo elaborar propostas e nem lutar por políticas públicas. Essa população continua sendo desconsiderada e não há uma preocupação efetiva por ela”, afirma.
Alavarenga ainda avalia que uma das maneiras dos candidatos direcionarem propostas para a periferia é por meio da escuta dos moradores. Dessa forma, segundo ela, é possível entender a realidades e as necessidades dos serviços que merecem mais atenção.
“Ouvi-la significa atribuir a ela um protagonismo. Coisa que não ocorre. As políticas públicas têm de emanar das necessidades sociais e não de falsas promessas ou obras faraônicas”.
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