Sobe para cinco o número de mortos em desabamento de prédio em Olinda

Subiu para cinco o número de mortos no desabamento do edifício Leme, localizado na Rua Acapulco, em Jardim Atlântico, na cidade de Olinda (PE). Os corpos encontrados na noite de hoje, 28, foram de Juliana Alves, de 32 anos, e Flávia Rayane, de 16 anos, mãe e filha.

De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, as buscas seguem durante o toda a noite desta sexta-feira, 28, e conta com a ajuda de cães farejadores e de 97 profissionais dos Bombeiros que tentam encontrar uma idosa de 60 anos.

A tragédia aconteceu após o registro de um incêndio que ocorreu por volta das 22h da quinta-feira, 27, e acabou resultando no desabamento de parte da estrutura do edifício.

No total, o acidente deixou cinco mortos, até o momento. O primeiro corpo a ser encontrado foi o de Rodolfo Henrique Pereira da Silva, de 31 anos, encontrado ainda na quinta-feira. A segunda pessoa a ser encontrada sem vida foi o adolescente Heverton Benedito dos Santos, de 13 anos. Na tarde de hoje, 28, Maria José Barbosa da Silva, de 52 anos, também foi encontrada sem vida.

Nota

A prefeitura de Olinda informou que está a disposição das vítimas com Assistência Social de prontidão desde o momento do desabamento. A gestão disponibilizou ainda o espaço de acolhimento Casa da República. No local está disponível roupas, alimentação, banho e outros serviços aos envolvidos no caso do edifício Leme.

Ainda de acordo com a Prefeitura, a irmã do adolescente que foi encontrado sem vida, foi encaminhada para o Centro de Atenção Psicossocial Nise da Silveira, em Rio Doce, onde, terá entre outros atendimentos, acompanhamento psicológico.

Causas

As causas do desabamento estão sob investigação de peritos da prefeitura. Algumas pessoas relataram que, antes do desmoronamento, ouviram um estrondo.

A Prefeitura de Olinda informou, em nota, que o Edifício Leme foi interditado em 2000, pela Defesa Civil, após uma vistoria conjunta entre o estado, município e a Universidade Federal de Pernambuco. Na ocasião, foi exigida a demolição do imóvel pela seguradora e vigilância do prédio para evitar a ocupação.

A administração municipal cita outros casos de prédios interditados e com ações na Justiça que solicitam a demolição. “Hoje, no entanto, existem casos em que a Justiça já determinou a demolição do imóvel, após a ação da prefeitura, porém a seguradora se recusa a dar cumprimento à ordem judicial. E isso mesmo sendo cobrada multa diária no caso de descumprimento”, diz nota da prefeitura.

O prefeito de Olinda, Professor Lupércio, informou que os órgãos do município estão mobilizados para atender as vítimas. “Estamos mobilizados para prestar toda assistência para as vítimas do Edifício Leme, que desabou há pouco, em Jardim Atlântico. Todas as secretarias de Olinda seguem de prontidão para ajudar no que for preciso”, disse o prefeito, em seu perfil no Twitter.

Com informações do Diário de Pernambuco e da Agência Brasil

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