PBH encaminha indígenas da etnia Maxacali para albergue, após passarem a noite na rodoviária

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Indígenas permaneceram no saguão do terminal desde a terça-feira (25), quando chegaram à BH sem local para ficar. Rodoviária de Belo Horizonte
Rodoviária de BH/Divulgação
O Ministério Público Federal (MPF) tenta negociar com a Prefeitura de Belo Horizonte a melhor acolhida para os indígenas da etnia Maxacali, que buscaram o suporte do município para que fossem abrigados. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (26).
De acordo com o MPF, o procurador Edmundo Antonio Dias, que atua na defesa dos direitos do povo Maxacali, fez contato com Thiago Alves, subsecretário municipal de Direitos da Cidadania, e relatou as tratativas para viabilizar a acomodação dos indígenas.
Ainda segundo o MPF, Edmundo reforçou a necessidade de um local onde possam permanecer todos juntos, “pois esse é o desejo do grupo e é como melhor concilia com seus modos tradicionais de vida”, afirmou.
Rodoviária
Sem acordo com a PBH, os indígenas Maxacali buscaram abrigo na rodoviária de Belo Horizonte. Eles passaram a noite no terminal, depois de recusar o abrigo nas condições oferecidas pelo município.
Uma fonte ligada aos indígenas afirmou que a prefeitura propôs a separação do grupo. Enquanto os homens seriam direcionados para o abrigo São Paulo, as mulheres seriam levadas para um hotel na Região da Pampulha. Além disso, somente um deles fala português, o que dificultaria a comunicação.
O que diz a PBH
Segundo a prefeitura de Belo Horizonte, no fim da noite desta quarta-feira (26), equipes da Assistência Social atuaram na tentativa de liberação do espaço [da rodoviária] e sensibilização do grupo para encaminhar ao acolhimento.
Por volta das 22h30, a prefeitura informou que o grupo foi acolhido no Albergue Tia Branca II, no Barro Preto, Região Centro-Sul da cidade.
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